25/12/2018

O que poucos entendem

Ana Carolina Carvalho

Não importa o que você faça, o quanto você dê a alguém, essa pessoa não vai lhe retribuir da forma que você imagina ou quer;
Não importa o quão solicito você foi, provavelmente na hora que você mais precisar de companhia estará só.
Não adianta insistir para ter pessoas específicas ao seu lado. Se elas não quiserem vão dizer não e ponto.
E isso é a liberdade de ser quem se é! Não se é obrigado a fazer pelo outro o que ele faz por você. Duro de ouvir, mas é assim. Não se é obrigado a fazer também. Fazer esperando retorno é um grande erro.
.
.
.
O que poucos entendem é que nascemos sós e mesmo que desde sempre tenhamos sido criados para fazer laços em algum momento vamos nos encontrar sozinhos, sem companhia para o que mais queremos fazer, seja praia, cinema, baladas, café, academia, livraria, viagens, conversas. Esse é o momento de dor. Aquele no qual nos perguntamos se realmente temos alguém por nós. Na verdade temos, mas por algum motivo precisamos aprender a ser sós, aprender que algumas coisas fogem do nosso controle, vontade e lidar com essa situação.

Comentários via Facebook

0 comentários:

Postar um comentário



© Podia ser cor de rosa • Ilustração por Juliana Rabelo Desenvolvimento com por