29/07/2016
Ana Carolina Carvalho


Parou de desenhar. Guardou as canetinhas, escondeu as aquarelas, colocou a sua criança interior para dormir, mas deu um remédio tão forte que a criança hibernou.
A adulta ficou chata, sem cor, sem brilho. Sem a risada mais gostosa e o sorriso que iluminava tudo por onde passava.
Sem criatividade encostou os livros de poesia, e tudo que era colorido. Começou a fazer o automático. A ser a adulta sisuda que queriam. A criança dormia. E ela ia levando a vida sem cor, sem sonhos, vazia.

27/07/2016

Para bons relacionamentos, respeito ao espaço do outro

Ana Carolina Carvalho

Vim pra casa com pontos para refletir, principalmente depois do término do meu último relacionamento. Onde mais uma vez a decisão veio pelo outro e aí matei a charada. Não sozinha é claro. Tenho um cérebro auxiliar quando meu coração e minha criança interior tomam conta me fazendo perder a racionalidade.
Só se dá bem com outro quem sabe cuidar de si mesmo. Ninguém tem obrigação de ser seu salva vidas 24 horas por dia. Principalmente quando é imposição.
Descobri que meus relacionamentos, quando chegaram ao fim, se tornaram cansados e inúteis (sim porque não houve mais contato depois, houve fuga dos rapazes) porque eu não soube respeitar o direito do outro de ser quem se é.
Pessoas adultas não tratam as outras, espera-se, como bonecas de brincar. Até porque não são. Elas tem os desejos, necessidades e vida delas mesmo. Com problemas, alegrias, inquietações; e se elas quiserem viver isso sozinhas elas tem esse direito, porque são livres.
Quis encaixotar e ter pra mim; aprisionei, sufoquei, impus. Como a criança que empurra a comida na boca da boneca e diz " tá gostoso, né" mesmo contra a vontade dela, porque boneca não tem vontade, não é mesmo.
O negócio é cuidar de si porque esperar que o outro cuide é dar a ele poder demais e no final o melhor cuidado é de nós mesmos.

Acabamos por exigir, mesmo que, as vezes, involuntariamente, que façam as coisas do jeito que nós faríamos. Grande frustração!
Para amar alguém precisamos nos amar e aprender que a pessoa vem para somar e que não podemos, ou até podemos, mas não devemos, tomar posse de alguém. 
As pessoas foram feitas para ser livres e só estão conosco até quando quiserem ficar. 
Se estiver com alguém aproveite o momento cuidando de você, sabendo que tudo passa e que respeitar o espaço do outro é o segredo para que as coisas durem.

26/07/2016
Ana Carolina Carvalho

Se saudade matasse eu já teria morrido.
Pois sinto a cada segundo um pedacinho meu sumir de tanta falta que você me faz.

25/07/2016
Ana Carolina Carvalho


Fiquei sem respirar durante um minuto porque as vias aéreas estavam congestionadas, no bom popular: o nariz entupiu! A cabeça abriga um sino tão pesado que os olhos insistem em fechar. Tudo perturba, tudo dói, tudo irrita.

Hipersensibilidade. 

O coração estava na mão e caiu. Foi pisoteado, sem querer, sem intenção, várias vezes.
O cérebro com vontade de rir segura a gargalhada porque precisa do coração para viver. E por mais que tenha vontade de dizer " eu avisei", "pra quê tanta intensidade", "nem analisou antes", ele vai lá, pega o coração no colo e diz: - Calma! Já superamos outras dores, outros amores. Vai passar, mas por favor, me escute da próxima vez.
O coração em frangalhos olha pro cérebro e diz: - Vou me esforçar.

Moral da história: 
É preciso respeitar o equilíbrio, mesmo que ele tenda para um lado ;)

Terá novidade por aqui !!

Ana Carolina Carvalho


Já ganhou os primeiros traços e apesar de já ter idade para andar só, ainda engatinha.  Esse é o podia ser cor de rosa, mas tudo no seu tempo, ou melhor, no tempo de Deus. 
O podia ser cor de rosa que já tem identidade textual vai ganhar identidade ilustrada !!!
Quem vai fazer a ilustração é a Juliana Rabelo .
A-M-O o trabalho dela desde o curso de design gráfico onde a conheci.
A ilustração será para ações de divulgação do blog. Estou muito feliz e empolgada com isso. No decorrer do ano espero poder mudar todo o layout dele e ter mais e mais ilustrações. Além de mais e mais textos, é claro.
Divulgue a boa nova e chame mais gente pra visitar ;)

21/07/2016
Ana Carolina Carvalho

Sentimentos não morrem, apenas adormecem esperando a hora certa de acordar. 

20/07/2016

Dia do amigo é todo dia, mas vale demais a homenagem

Ana Carolina Carvalho

Confraternização de natal do ZOO ( sim temos apelidos de bichos) 2015


No dia do amigo eu quis presentear os meus com uma crônica inédita, para lembrar a eles e a mim mesma o quanto melhoramos com o tempo.
Como mudamos. Amadurecemos, mas não perdemos àquela característica meio retardada que mais nos irrita e nos faz rir.
Quantos furos e quantos encontros remarcados, que pelo que eu observo só deverão ser pagos na eternidade.
Quantas conquistas, alegrias partilhadas e quanta dor sofremos juntos. Perdas, muitas perdas, mas sempre acompanhadas de um "eu tô aqui".
Morando perto ou longe. Em diferentes cidades e até países, vamos acompanhando a vida um do outro.
Revezamos a proximidade. Uma hora BFF (best friends forever - e ai de quem disser que é brega) de um, no outro ano do outro, mas sempre unidos, mesmo que seja pra falar mal do amigo que não tá tão unido assim.
Rimos das mancadas e dos foras que levamos - nesse caso eu fui a protagonista da maioria com as dores de cotovelo sem fim -
Meus amigos, quanto me honra a presença de cada um na minha vida e assim eu espero poder me sentir para sempre: honrada.
Ter vocês é um presente e por mais passado que tenhamos juntos, o futuro nos espera.

19/07/2016

Relatos da UTI

Ana Carolina Carvalho


Piiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii
O barulho inconstante deu lugar a uma constância irritante.
Desligaram os aparelhos - "era hora de descansar".
Teve duas paradas cardíacas enquanto fazia hemodiálise - "parou de sofrer".
A família desolada procurava consolo entre abraços, colos, orações.
O coração cristão dizia que ela ia para os braços do Pai e desta forma estaria melhor do que qualquer um deles.
O coração humano se rasgava em dor. O egoísmo inerente da humanidade a desejava mais um tempo ali, deitada, ouvindo os familiares e amigos falarem sobre saudade e tentarem recuperar o tempo perdido. Falarem de arrependimento e se tocarem que para amar só se tem hoje.
A cobriram.
Levaram-na embora.
Se foi .... para longe dos olhos. Se eternizou no coração.
Não sei quantos anos tinha, qual profissão exerceu, qual o prato favorito.
Não sei nada além de que foi amada.
No último suspiro dela foi amada por todos e com todos ela foi minimamente feliz.

18/07/2016
Ana Carolina Carvalho

Está vazio.
Oco.
Moco.
Sem jeito.
Sem nada.
Ela levou tudo e não o deixou ver aquele sorriso que o fez homem.
Levou a sensibilidade e com ela a alegria.
O deixou sem coração
E o levando arrancou o melhor dele: a presença dela.

16/07/2016

Minha crônica saiu no jornal - tô me achando ...

Ana Carolina Carvalho


Escrevi essa crônica com todo amor. gratidão e sinceridade do meu coração - ela teve um impacto imenso - .
Só vi que havia sido publicada na quinta-feira (14), depois de quase um mês. Ela foi publicada um dia depois que eu enviei, mas acredito nas Deuscidências e que eu a vi no dia que realmente precisava vê-la.
Divulguei para a minha psicóloga e para os amigos mais próximos e assim a rede se articulou. 
Me sinto honrada e agradecida por tantos elogios de pessoas que eu nem conheço.
Tocar positivamente o coração das pessoas e fazer deste mundo um lugar melhor é um objetivo grandioso e para alguns até impossível. Mas os maiores desafios são realizados com o primeiro passo. Eu já dei o meu e também devo isso a vocês.
Obrigada

PS: Quando eu era pequena queria ser muitas coisas: da bailarina do Bolshoi a médica do exército. Sempre fui das artes - do drama à comédia - , dos excessos também. Na terapia descobri o novo, me redescobri, fui crescendo e vendo que crescer é bacana e também necessário. Amadureci no meu tempo, do meu jeito. Realizei por meio da terapia muitos sonhos, inclusive o de ter uma crônica publicada no jornal. Jornal esse que era meu sonho de consumo do início da vida acadêmica - sonhava em ser jornalista literária - Os sonhos são feitos para serem realizados e que não existe sonho pequeno, existe olhar.

Segue o texto:


Minha psicóloga me deu alta, e agora?

Terapia é vida. Não cansava de repetir essa frase, mas na minha última sessão aprendi que a terapia só é vida quando há sintonia entre o psicólogo e o paciente. Então a introdução do meu texto recebeu essa modificação como forma de esclarecimento e uma nova visão, coisas que sempre aprendemos quando estamos em terapia.
Para mim é tratamento. No começo aquele remédio que arde como o merthiolate vermelho da década de 80. É usado para sarar as feridas, sabemos, mas a dor é tão grande que corremos para fugir, assopramos para tentar diminuir o ardor e muitas vezes passamos algodão com água para parar o efeito. Igualzinho a terapia. Chegamos , creio eu, sem foco. Eu pelo menos cheguei igual uma bomba relógio, ou melhor, com o que sobrou dela, porque não faltavam a mim explosões. Quando as coisas estão começando a assentar queremos correr, porque sabemos que lá vem o remédio, falamos mais ou menos e sempre a culpa é do outro e quando o terapeuta diz: " vamos ver por outro lado", pegamos o algodão e apertamos a água antes mesmo dele colocar o remédio, mas o remédio é aplicado assim mesmo e dói. Choramos tanto que chega a faltar o ar. Cada sessão é um erro diferente, do outro. E se descobre que jogar a poeira de baixo do tapete não ajuda. Esse é o ápice. O momento da faxina. Tiramos todos os móveis, desnudamos a casa da nossa alma e aprendermos a ser quem somos. Uau! que profundo . Sim! É mesmo. Resgatar comportamentos e traços da personalidade que o "sistema" corrompeu no : pense rápido, xiii, você não é de nada, que sonho bobo, você só tem tamanho ... é dizer pro mundo: eie, peraí. Eu sou grande, viu. Tenho assas, não é assim não.
E se descobre que existe uma coisa linda chamada: equilíbrio e que ele não é 50%. Pasmem!!! Pode ser 60/30, 20,80 . E isso também aprendi co minha terapeuta. Quando eu descobri isso nem mandei mais e-mail, sinal de fumaça, sms, zap, ligações. Nada. E sabe foi bom demais ter essa sensação de equilíbrio. É tão linda a palavra que eu não consigo parar de repetir. Dá até vontade de conjugar. Eu equilibro, tu equilibras, ele equilibra ... Todos nós equilibramos, somos, sim , capazes de equilibrar. Lógico que uma vez perdida "ooops... explodi." mas uma explosão tipo estalinhos de São João, sem muitos danos...e mesmo se forem muitos, lembra comigo: minhas escolhas, minhas consequências, minha vida.
Por conta do tal do equilíbrio veio uma pergunta assim: " o que você acha se nós nos encontrarmos de 15 em 15 dias. Você está caminhando para uma alta." Eu pensei: O que? Agora que tá ficando legal. Que eu só choro se for de rir, que falamos da minha semana e eu me sinto uma artista divulgando meus dias, agora que eu tô benzona quer me mandar embora? Todos querem me deixar ( draminha de lei..)"
Chantagem com psicólogo não cola, né, mas confesso que eu tentei e ainda emendei uma consulta e na outra semana tive outra, mas não teve jeito. Como quem me tirou do fundo do poço pela mão. Sim, ela não usou cordas, desceu o poço tipo o homem aranha, grudada nas paredes, e foi lá me cutucando, até eu erguer os olhos, até dar a mão e subir junto. E agora, já fora do poço, mas ainda de mãos dadas, ela quer me ver partir. Me colocou numa bicicleta, sem rodinhas de apoio, e, por enquanto eu pedalo enquanto ela segura na garupa. Daqui a pouco ela solta. Não tenho dúvidas que vai me mandar abrir os braços e sentir o vento no rosto enquanto pedalo. Quando ela soltar, irei sem medo e com a certeza de que se roubarem minha bicicleta eu poderei andar a pé, se me baterem e meus muros não derem conta e eu estiver escorregando para cair no poço, se eu pedir ajuda ela segurará minha mão e começaremos outra vez.
Para vocês que fazem terapia e também estão perto da alta, um brinde! Para vocês que fazem terapia e estão passando por algum desses processos, um brinde! E pra você que leu e já quer ter um psicólogo, um brinde! Aprendemos a ser melhores na terapia porque descobrimos a ser nós mesmos. Um brinde a vida.

Ana Carolina Carvalho
Jornalista
carvalho.carolinaana@gmail.com

Ela voltou a respirar!

Ana Carolina Carvalho

Foi a última vez -  ela decidiu sem medo -

Não quero mais - enfatizou cheia de si -

Acabou ! - repetiu para si mesma em frente ao espelho.

Deslizou as costas na parede. Sentou no chão. Chorou. Sentiu saudade, mas sabe que o que viveu com ele foi uma prévia do que viverá com alguém que queira o mesmo que ela.

Parou de mendigar o que o corpo e o coração suplicavam. Resolveu ouvir a razão.

Tomou banho, lavou o cabelo, a alma e saiu. Enfim voltava a respirar...

15/07/2016
Ana Carolina Carvalho

Eu gostaria que ele continuasse a desprender a mesma atenção de antes. Que lesse minhas mensagens e as respondesse com o mesmo interesse e amor. Mas se isso acontecesse ele poderia voltar a se envolver e eu já sei que ele não quer. Falta só o coração assimilar isso.

13/07/2016
Ana Carolina Carvalho

Obrigada pelas noites juntos, pelas tardes, por cada almoço e chocolates escondido; por cada momento que vivemos. Na simplicidade do que somos, na vivência do hoje, na melhor versão de nós mesmos, vamos construindo uma história de presente, que já tem um passado, sem esperar um futuro. Aprendo a ser melhor com você. Porque aprendo a captar no olhar o melhor em fração de segundos. Como tudo para mim é preciso revelar, revelo as captações dos momentos no coração e guardo com a certeza de que tudo, realmente, é eterno enquanto dura.

12/07/2016

Àquela tal dor de c - - - o

Ana Carolina Carvalho

Tudo passa muito rápido!
Criei esse pedacinho de céu no dia 03 de fevereiro de 2014 ( já tem 2 anos O.o) como forma de tentar curar uma dor na alma. Uma dor de amor, de amor NÃO correspondido.
Sempre fui rainha dos amores platônicos, tipo: - Não tem a menor possibilidade de ele ficar comigo. Ótimo. Idealizo ele (a pessoa) e sofro o programado. Até que um dia o cara impossível foi possível e foi o melhor de todos, até porque foi o primeiro namorado.

Não se desesperem ele não lê o blog. 

                                                                                                                              Meu amado leitor,
                                                                                                                              Você mesmo que lê meu blog todo dia
                                                                                                                              - vários textos só tem uma visualização -
                                                                                                                              obrigada por existir. Escrevo porque 
                                                                                                                              transborda e você deve ler porque se 
                                                                                                                              identifica. Isso me deixa feliz :)
 
 Voltando....

Sempre acreditei nas pessoas e nas nuvens de algodão. Criei esse espaço para falar de amor, mas olhando aqui tem um "bucado" de texto que fala é de dor de amor, mas geeeenteeee alguém disse em um dos muitos livros de poesia que eu já li que "amar é sofrer". E é. É um sofrer bom! ( isso existe! nem faça cara feia) daqueles que a gente sente quando faz vestibular. Uma loucura!! Chora, grita, não dorme, mas depois que passa vem a calmaria.

Lutar por um relacionamento é meio que prestar vestibular pra medicina. Uns tem êxito, outros não.

Quando o relacionamento fali o melhor a se fazer é lutar por si mesmo. Aprendi isso a pouco tempo, (tem nem uma semana). É difícil admitir que, do nada, alguém aperte um botão de "desgostar ativar."
Eu espero nunca aprender isso, nem nunca achar esse botão, se é que eu tenho um, porque amar, sentir, se entregar é bom demais para ser mecânico do tipo "liga/desliga".
A dica é esta, anota aí: "sempre procure profundidade antes de mergulhar de cabeça".
Evita choro, mágoa, o "onde foi que eu errei" e salva o amor - o do relacionamento e o próprio - 

07/07/2016
Ana Carolina Carvalho


Dá última vez que eu fiquei assim você me levou pra sua casa e comemos pizza de luva.
Agora eu estou assim ( metendo os pés pelas mãos) de novo, chorando litros e não tenho mais você para me acalentar.
As lágrimas são o combustível para o furacão e eu não consigo parar de chorar.

Ana Carolina Carvalho

Deu ânsia de vômito e a dor foi tamanha que eu vomitei. Coloquei pra fora tudo que não fez bem. Tudo que tava mal, mexendo de forma errada, mas fiz isso de forma biológica, depois de mais um fora que você me deu.
A vontade de falar na sua cara o quão você foi egoísta, o quão você foi imprudente... (Caramba. Tava tão quieta. Porque você fez isso?) melhorou um pouco, depois que a biologia me fez externalizar o que por dentro me fazia mal.
Me fazia e me faz. Porque apesar de tudo só queria o seu abraço que conforta e da paz. Talvez seja abstinência .

Ana Carolina Carvalho

Eu escrevi um poema
Que não queria escrever
Escrevi porque te amo
Não queria, porque amar é sofrer

Pensei no como foi bom, na verdade foi terno.
Um eterno dia de cada vez.
Que durou, passou a superfície, assustou.
E ainda assim ficou.
Foi terno
Eterno
Foi um dia de cada vez

01/07/2016
Ana Carolina Carvalho

Tô morrendo de saudade e a vontade é de montar acampamento em frente a sua casa pra chamar sua atenção. Mas mesmo que eu fizesse isso não ia adiantar. 
No entanto, fico em silêncio esperando que você sinta falta, apesar de saber que você não vai sentir, e venha falar comigo. Que me convide para um café. Ou que eu lhe veja algum lugar que você não possa fugir de um abraço, mas provavelmente  eu iria chorar; de emoção, de saudade, alegria e dor.
Não penso mais toda hora. É só que as vezes vem de repente e eu não consigo controlar interiormente. 
Por dentro o vulcão está em erupção - larva por todo lado. 
Por fora ele está inativo. 
Mal sabe ...



© Podia ser cor de rosa • Ilustração por Juliana Rabelo Desenvolvimento com por