Em algumas ocasiões precisamos fazer algo que não queremos para sustentar algo que queremos muito

Acredito que você já passou por isso na sua vida, principalmente na sua carreira.

Em alguns casos precisamos aguentar uma barra para ter capital para desenvolver algo que queremos muito.

Dói, mas é necessário. Olhar para isso como uma oportunidade de estar mais próximo do que se ama ajuda a tornar mais leve.

Meu 2020 até agora não foi nada do que eu imaginei, ainda bem

Ainda bem, sim!

Pensa comigo:

1) Você desenvolveu novas habilidades / voltou a hobbies antigos para os quais não tinha mais tempo;

2) Você passou a ver que é um privilegiado em relação a muitas pessoas e que pode ajudá-las;

3) Você se permitiu a conviver mais consigo mesmo e com seus familiares (mesmo à distância); 4) Você se deu um tempo e parou de se cobrar produtividade insana;

5) Descobriu se as pessoas que conviviam com você eram sinceras ou fake;

Agradeça. Você não perdeu nada lá da lista que você sonhou e não fez nenhum check. Você criou uma lista nova no meio do caminho e se descobriu criativo e readaptável.

Parabéns por ter se recriado.

Um dia eu vou ter bem muito sucesso, fama e prestígio para observar a reação das pessoas que me ignoram quando eu estava a caminhar

Quem nunca teve uma porta fechada na cara, foi ignorado porque perdeu o emprego, o destaque, o status e se viu só, na verdade com um grupinho de 1 a, no máximo, 10 pessoas aguentando a barra.

Sei bem como é, mas ó NÃO PENSA COMO A FRASE NÃO!! O ideal é que você alcance tudo isso como consequência do seu bom trabalho, das suas escolhas, esforço, da sua busca diária por sempre aprender.

E sabe porquê? Porque você não tem que dar satisfações para ninguém e muito menos para as pessoas que não lhe reconhecem como a pessoa maravilhosa que você é.

Queira estar perto de quem quer estar perto de você, lhe ver crescer, lhe ajudar. Seja também essa pessoa. Desenvolva o melhor em você e nas pessoas a seu redor.

As pessoas que estão ao nosso lado podem ser difíceis de lidar, mas quem não é? O que importa é o amor, a disponibilidade, o querer que dê certo.

Faça por você. Evolua. Uma hora o reconhecimento externo vem. Ele é consequência. E se ele não vier se reconheça. Se valide e siga em frente.

A vida acontece no ordinário 🥰😘

O melhor antídoto é aquele que não se precisa usar

O antídoto combate os efeitos do veneno, mas o melhor deles é aquele que não precisamos usar. Como assim? Evitando ficar envenenado.

Simples não é, mas acredite é o melhor caminho.

Sabe quando tudo tá em paz e a sua mente lembra que em 1990 a sua prima riscou a sua boneca e você vai atrás de confusão com ela "do nada" para se sentir melhor por passar a limpo esse fato e na verdade envenena a relação? Exatamente isso.

Pense em quantas vezes nos últimos seis meses você envenenou a si mesmo dando ouvidos a vozes nocivas porque se confiou no antídoto. Não seria melhor ter evitado a dor do envenenamento?

Se ame a ponto de receber educadamente a maçã, mas, sabendo da procedência de quem a entrega, se dê o direito de não comê-la.

Eu sei dos pesos que você carrega

Eu sei. Tem dias que parecem mais densos e difíceis. E tem aqueles que parecem insuportáveis de seguir em frente. Eu sei. Mas olha você nasceu para vencer e sua vida não é uma competição para querer vencer e ser melhor que os outros e muito menos puxar tapete de alguém, porque não é lícito e nem justo. Sua vida é uma estrada, por vezes deserto, noutras rally e ainda pode ser uma montanha russa onde você está sentado com o cinto frouxo e fica no misto entre adrenalina e desespero. Os pesos vão fazer você sentir dor no corpo inteiro, ficar inerte, mas com o passar do tempo sua resistência vai aumentar e eles já não vão pesar tanto. Você vai se desfazer de alguns, depois de muitos e pegará novos. E começará tudo outra vez. A vida é assim. Ela tem cor, mas também tem dor e sentir cada uma das fases, dos pesos, das alegrias, aprender com elas é o que faz você vencer a cada dia. Pode te fazer perder vários dias seguidos, mas se houver amor haverá pelo menos uma vontadezinha de recomeçar e isso já é uma grande vitória.

Não deixe as redes sociais escravizarem você

Pode e deve dar lucro. É muito bacana compartilhar a rotina, textos, a vida, mas será que a rede social trabalha para nós ou nós trabalhamos para ela?

Fiquei bem quietinha e reflexiva esses dias por isso mesmo. Me cobrando altos resultados, desempenho, engajamento, interações. Pensando no motivo pelo qual eu já não era nacionalmente conhecida e porque eu não vivo da minha escrita.

Resultado? Falta de fé, baixa energia, uma cobrança e choro sem fim. ❣️Melhor desistir, né. Tô há seis anos nisso e nada.❣️ Esse foi o pensamento. Mas depois que eu voltei a mim, deixei o ego mais afastado um pouco, eu percebi que a minha missão é espalhar amor e fazer com que quem me acompanha enxergue a vida com os olhos do amor, apesar de.

Me acalmei mais. Mas também precisei que pessoas próximas a mim me lembrassem de que se eu alcançar 1 coração já valeu a pena.

As métricas são importantes, o conteúdo, você se capacitar mais a cada dia também! Mas não se escravize por conta disso.

É aos poucos que vai dando certo; se muda o caminho, se acha o pulo do gato. A receita pode ser padrão, mas é o seu fazer, a sua mão, que torna o sabor único.

Espero que você, assim como eu, reflita e mostre para as redes sociais que elas trabalham para você, para lhe auxiliar, e não o contrário 😉💝

Sabe o que frustra? Achar que todo mundo é melhor que você!

Voz saudável: A vida não é uma competição sua com os outros! Para de fazer isso.

Criança ferida: Pois avisa a minha mente que ela está me torturando!

Voz saudável: Alô, mente. Para de mentir. Tá tudo bem. Qual é o problema? Não ter terminado o curso ainda? Tá tudo bem. Olha, ela está indo no tempo dela.

Voz crítica: você reparou no avanço dos outros nesse mês em que ela fica repetindo a aula de persona mais de duas vezes? Que ela fica dando dicas para várias pessoas com os conteúdos que aprendeu no curso e não coloca em prática pra ela mesma porque não sabe como fazer? Isso é incompetência.

Voz saudável: ela talvez não saiba mesmo como fazer, mas está ajudando outras pessoas. Isso é bom. No tempo certo as coisas vão dar certo. Você acha pouco ela lançar um livro?

Voz crítica: livro que ela nem divulga. Não sabe fazer uma arte. Não vai para canto nenhum. Você acha que os leitores vão se interessar por isso. Um engajamento ridículo! Ridículo. As pessoas nem se interessam por essa besteira de amor. Ultrapassado. Conservadorismo. Ultrapassado. O que importa agora é dublagem e a raba no chão.

Voz saudável: e ela dança funk como ninguém. Isso não seria problema para ela. Deixa a menina respirar.

Voz crítica: Ela não é uma menina

Criança ferida: Sou sim. E por mais que eu estude não consigo tirar 10 nessa matéria. É vou ouvir aquelas mesmas coisas de que o filho da Margarida sempre tirou 10 em tudo e vou travar.

Não sei por quantos diálogos internos você passa por dia, mas saiba que você já caminhou bastante e ainda vai caminhar. Esse diálogo interno é meu, mas se você se identificar pode comentar aqui 😘

Que tal substituir comparação? Ao invés de se comparar com o outro, se compare consigo mesmo. O quanto você evoluiu nos últimos cinco anos?

Essa é a melhor forma de trocar um hábito nocivo por um saudável sem tirar a base.

Usamos a comparação, mas ao invés de olhar a grama do vizinho, olhamos a nossa e a comparamos com ela mesma.

Ela pode nem estar verde, mas sabemos o quanto de trabalho investimos nela. E essa é a beleza: nos conhecermos. Termos a consciência de que cada um segue o seu caminho e isso é lindo.

É olhar o outro com admiração e não inveja.

Dá uma olhadinha para você há cinco anos. Muita coisa mudou? Você se sente mais feliz? Se não se sente, sabe o que precisa para trabalhar seu gramado? As vezes falta água, as vezes colocamos água demais, esquecemos de colocar as sementes das flores... Se for se comparar já sabe, se compare com você. Essa é a métrica verdadeira. Você com a sua história, medos, perdas, ganhos, sonhos.

Meu eu de 27 cuidava do jardim de um jeito. Meu eu de 32 aproveitou muitas coisas e modificou outras. E nesses cinco anos fui aprendendo a admirar o jardim dos outros, a pedir dicas, e a cuidar do meu jardim do meu jeito.

E você?