Alguns casamentos chegam ao fim

Eu acredito que os sentimentos se transformam, que eles não morrem, esperam a hora certa de acordar.
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Alguns pensam: "Um relacionamento acabou. Acabou o amor! Fim! Odeio essa pessoa e ela não existirá mais na minha vida."
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Nossa! Que pesado, mas quem sou eu para julgar.
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O fim de um relacionamento significa que ele não existirá mais daqui pra frente e não que nunca existiu. Um relacionamento é feito de amor, cumplicidade, discordâncias, intensidade, querer bem, reciprocidade e, quando, por algum motivo, as estradas, as vidas, não têm mais um ponto em comum, as pessoas seguem carreira solo, mas o amor permanece lá, de uma outra forma, mas permanece lá.
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Permanece como gratidão, por ter tido alguém para dividir a vida durante tanto tempo e ter realizado tantos sonhos e projetos; permanece como cumplicidade, por guardar tantos segredos íntimos que permanecerão secretos; permanece como o bom senso que vendo que não dava mais para ser dois em um se é dois em dois e em trilhas separadas e tudo bem.
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O desejo é de ser felizes juntos e para sempre. Mas se no caminho se percebe que o para sempre é um todo dia e o todo dia não está fluindo, mesmo depois de várias tentativas, é justo querer transformar o amor em desamor tentando forçar algo que começou, cumpriu a missão, foi eterno enquanto durou e finalizou? Não, não é justo! Não é justo com quem viveu e construiu toda uma trilha juntos. O caminho separado não significa inimizade ao contrário. É tanta amizade e amor que mostra que separados, apoiando um ao outro e respeitando se pode ir mais longe.
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Matar o amor é forçá-lo a ser o que ele não é: PRISÃO! Por pura convenção, por olhares externos sem validação com o interior e com a pureza de sentimento.
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Em um mundo de máscaras amar de verdade exige coragem e em algumas vezes voltar a ser um mesmo já tendo sido dois.