19/05/2016
Ana Carolina Carvalho


O erro é sempre o mesmo, voltar para a frase de um filme: "nós aceitamos o amor que achamos merecer.", pela primeira vez, contrariando todas as regras e a lista de homem ideal ela aceitou o amor que achou merecer e era um amor tão tranquilo, tão cavalheiro, tão puro, tão forte, tão cheio de tesão, mas não só isso. Feito de cumplicidade, de beijinhos com gosto de pizza, sushi, suco, chocolate; beijinhos frios, mas por conta do gelo, e quentes, por conta dos hormônios em ebulição.
O problema dela é a síndrome de Felícia "Eu vou te abraçar, te beijar e te apertar até seus olhos pulares para fora e eu destruir todos seus ossinhos..." e, assim, ela sempre afasta quem mais quer manter por perto. Afasta por querer cuidar demais, por querer ficar sempre coladinha, por mostrar seu lado carente e querer compartilhar e viver a vida junto, mesmo que amanhã acabe.
Ela sempre ela. Errando nos mesmos pontos por se entregar demais. Será, moça, que não seria bom seguir mesmo o celibato?

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© Podia ser cor de rosa • Ilustração por Juliana Rabelo Desenvolvimento com por