08/01/2018

Queria que a vida fosse um filme

Ana Carolina Carvalho

Meu nome é Júlia e eu tenho 32 anos.
Solteira, lisa, leia-se desprovida de bens materiais e saldo positivo nas finanças - fica mais bonito - e moro com meus pais. 
Terminei o primeiro, único e último namoro aos 30 e desde lá não sei nem o que é um fica fixo, mas vamos pular essa parte.
Me sinto só, mas o Zuca preenche alguns vazios. 
Um dia, saindo de mais uma entrevista de emprego, sem sucesso, fui ligar para a minha mãe para comunicar o ocorrido e só ouvi assim:

" - Minha filha, o que acontece com você? Porque não se encaixa em nada? Você tem tanto potencial". 

Os olhos cheios de lágrimas não me deixaram ver o ônibus (poderia ter sido um Lamborguini, mas foi um busão mesmo) e é aí que a história começa! 

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2 comentários:

  1. Já quero acompanhar o próximo; tantos dilemas atuais e muito a refletir..

    Continue espalhando amor, Ana.
    Beijo Julliana Aires

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© Podia ser cor de rosa • Ilustração por Juliana Rabelo Desenvolvimento com por