23/01/2017
Ana Carolina Carvalho

Levei mais um fora, só que até agora eu não entendi o motivo. A paquera havia sido recíproca. Havíamos conversado e nos olhado. 

                                                    "Ok" que parou por aí. 
                                                  Tudo bem também que eu que tive a iniciativa de ir conversar com ele,
      mas fiquei tão magoada que "puft", acabou do mesmo jeito que apareceu, inesperadamente.

Não tive o que fazer e fui ver filme, melhor que chorar por quem ficou de vir e não veio, e encontrei aquela lâmpada de gênio piscando em neon.

Já assisti esse filme incontáveis vezes, mas dessa vez foi diferente. Assisti não pra chorar as pitangas, assisti para analisar friamente os erros estúpidos que sempre cometo nas paqueras quando estou MUITO afim de alguém que "não está tão a fim de mim assim".

Presta atenção e anota aí, foi o que eu fiz quando vi o filme dessa vez. Na cena clássica que a moça se joga para o rapaz no sofá ele diz:

"Entenda! Se um cara quer sair com você ele vai insistir. Ele vai convidá-la para sair. Porque as mulheres fazem isso? Constroem as coisinhas em suas mentes e qualquer coisa mal entendida transforma em algo maior..."

E essa é a frase que eu MAIS me identifico do filme inteirinho. Ela diz:

"Prefiro ser assim do que ser como você. Posso dissecar cada coisinha e me expor demais, mas ao menos isso significa que eu ainda me importo. Você acha que ganhou porque as mulheres são dispensáveis para você? Você pode não se machucar ou não se fazer de bobo dessa maneira, mas você não se apaixona assim. Você não ganha nada. Você está sozinho... Posso fazer muitas coisas bobas, mas sei que estou mais perto de encontrar alguém do que você."

E entendi que não importa quantas pessoas apareçam e sumam. Não importa quantos carinhas passem achando que me fazem de boba. O que verdadeiramente importa é a minha fidelidade ao que eu sinto. E isso está longe de ser falta de amor, porque a questão não é mendigar amor, a questão é demostrar o que sente, se não deu valeu ter tentado e bola pra frente.

É melhor sentir do que viver inerte ou viver para criar quadro de conquistas amorosas. O amor se conquista na mesma pessoa e aos poucos, ele vem com o tempo quando a barreira da idiota ignorância de pegador cede e da vez ao homem simplesmente. 

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© Podia ser cor de rosa • Ilustração por Juliana Rabelo Desenvolvimento com por