15/03/2016
Ana Carolina Carvalho


Crescer implica se permitir a uma série de coisas novas. Dentre essas coisas algumas sensações inimagináveis, algumas quebras de barreiras, algumas rupturas sem volta. Crescer implica não repetir os mesmos erros do passado, e sequer olhar para ele. Na bíblia a mulher de Ló virou estátua de sal por olhar para trás e não quero ter o mesmo fim - quando se olha pro passado uma parte de nós petrifica, não nos permite seguir -.
Nunca achei que seria fácil crescer, tomar as rédeas da própria vida, porém, diferente dos filmes americanos, não se cresce do dia para a noite e viver um dia de cada vez exige disciplina, paciência e um certo planejamento, mesmo que ele viva sendo readequado por fatores internos/externos que interferem na sua ideia prévia.
Crescer dói, mas é uma dor que depois protege, como as casquinhas de ferida - só não se deve arrancar - .
Diante de tudo que eu já vivi nessa vida tenho orgulho de cada cicatriz, pois todas elas foram verdadeiramente adquiridas e sentidas, valeu muito a pena cada uma delas. Sentir e viver verdadeiramente tem um preço e alto. Não ser dissimulado em um mundo onde as pessoas abrem mão de si mesmas para ser o que os outros esperam dela é no mínimo raro e o que é assim causa inveja, estranhez e, em muitos casos, um tal de sofrimento.
Mas tudo passa e o começo desse texto já virou passado para você. Aproveite o presente e seja verdadeiramente aquilo que você é, mesmo que amanhã você possa querer ser diferente, por você e sempre assim.

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© Podia ser cor de rosa • Ilustração por Juliana Rabelo Desenvolvimento com por